Vereadores
aprovam moção de repúdio contra a privatização da CEDAE, servidor de carreira
da estatal e líder religioso, Paulo Bezerra, fez um contundente pronunciamento
pela defesa de uma CEDAE pública com atendimento qualificado para os
contribuintes.
É imperiosa
a necessidade de se debater profundamente sobre o abastecimento de água tratada
em Itaperuna, trata-se da garantia do futuro do município, que convive a
décadas com sérias limitações no fornecimento da estatal, que se encontra em
precária condição estrutural em sua rede em toda sede urbana do município.
Ousando
discordar do nobre Paulo Bezerra, que por seu tempo de CEDAE com seus vastos conhecimentos
e experiência no ramo de captação, tratamento e distribuição de água é público
e notório, e ele ponderou que o serviço realizado pela CEDAE não seria possível
ser conduzido pelo município, e se mostrou temerário confiar o fornecimento de
água tratada uma empresa terceirizada.
Uma das
possibilidades que deveríamos debater sobre este tema, é a própria prefeitura
encampar o serviço, como já ocorre em Bom Jesus do Itabapoana onde o SAAE, uma
autarquia municipal, já atende 30% da população bom-jesuense nos distritos de
Rosal, Calheiros, Pirapetinga, Barra do Pirapetinga e Serrinha com estações de
tratamento construídas e geridas pelo governo municipal, e segundo informações
extraoficiais o prefeito Roberto Tatu estaria na intenção de assumir todo o
abastecimento do município.
Conforme
apontado por Bezerra, a CEDAE não sobrevive somente com a arrecadação dos
contribuintes, sendo ela subsidiada pelo estado, não obstante, cabe salientar
que as unidades de atendimento e operacionais da estatal é quem são
deficitárias e dependentes de subsídios do Estado, pois boa parte da
arrecadação de cada município vai para os cofres da administração central do
órgão na capital do estado, a CEDAE é inegavelmente lucrativa em todo seu
universo.
O Serviço
Autônomo de Água e Esgoto de Bom Jesus do Itabapoana se mostrou inegavelmente
sustentável desde sua criação, seja no aspecto de arrecadação dos contribuintes,
ou pelas subvenções e investimentos obtidos ao longo dos anos junto à FUNASA,
ficando mais do que oportuno levantarmos o debate sobre esta possibilidade em
Itaperuna, para assim garantirmos o futuro pela garantia hídrica no contexto
social para consumo para a sociedade, e também para o desenvolvimento
econômico, tornando o município mais estruturado para receber grandes empresas
ou industrias.
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