Uma das reportagens mais
repercutidas neste blog que faz a cobertura política do Norte e Noroeste Fluminense,
foi a da famosa sessão legislativa em Italva no dia 27/10/2015, em que o autoritarismo
do presidente da câmara e seus asseclas fisiológicos, fizeram com que a maioria
absoluta da câmara pisoteasse no regimento interno e na vontade popular.
Já nesta primeira semana de novembro, o Poder Legislativo de Italva voltou a aprontar com seus contribuintes, só que desta vez não foi nenhum espetáculo deprimente de autoritarismo legislativo em pleno 2015, e sim a inutilidade apresentada por alguns vereadores, os “Marajás-Legislativos” de Italva.
A
informação que me chegou pelo bate-papo do Facebook é que o presidente Wilson
Nogueira e o vereador João Nogueira chegaram, assinaram o livro de presença e
foram embora sem sequer abrir a portaria da câmara.
Já
os vereadores Antônio Elias, Jozeraldo e Ademir Cararine sequer compareceram,
sem dúvidas que eles estariam em missão de “relevante interesse público” para
justificar suas ausências.
Compareceram
e não conseguiram adentrar nas dependências da Câmara os vereadores Joel
Enfermeiro, Dinho da Farmácia, Alcirley Lima e Herivelton Cordeiro.
Qual
seria a justificativa do “Ditador-Legislativo” que preside a câmara de Italva
por ter assinado a folha de presença da sessão de 05/11, e o mesmo não ter
esperado pelos demais vereadores e ter ido embora? E seu primo e
aliado-autoritário que também esteve na câmara, assinou a folha de presença e
se evadiu da câmara?
O
Poder Legislativo de Italva, na figura de alguns vereadores, tem nos
apresentado uma inusitada bipolaridade, ao passo que em outubro percebemos um
autoritarismo descarado e sem o menor constrangimento para o presidente
conduzir o rolo compressor governista para aprovar a antecipação dos Royalties,
e agora estamos vendo a mesma turma se comportar como autênticos marajás
legislativos, assinando o ponto somente para garantir o dia de trabalho não
trabalhado.
Suspeita-se
também que o presidente da Câmara estaria acuado com a ira popular por conta de
sua conduta acintosamente autoritária na aprovação da antecipação dos
Royalties, e como já dizia o velho Ulysses Guimarães, “a única coisa que mete
medo em político, é o povo nas ruas”.
Talvez
neste caso, o presidente Wilson Nogueira tenha se amedrontado com possível
presenta do povo indignado na câmara de vereadores.
Seja lá qual for o motivo deste claro ato de desperdício de dinheiro público, o presidente da câmara de Italva tem a obrigação de esclarecer para os contribuintes porque ele assinou o ponto de presença e foi embora?
Será que não há demandas de interesse público a serem tratadas pelo legislativo?
Seja lá qual for o motivo deste claro ato de desperdício de dinheiro público, o presidente da câmara de Italva tem a obrigação de esclarecer para os contribuintes porque ele assinou o ponto de presença e foi embora?
Será que não há demandas de interesse público a serem tratadas pelo legislativo?
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